A música e a palavra dita - um encontro antigo, por vezes feliz, sempre delicado.
Um actor, encenador e dizedor de poesia, vindo da música.
Uma harpista, compositora e estudante de guitarra portuguesa, vinda da literatura.
Chamam-lhe Jacarandá, como o voo violeta que todos os anos invade Lisboa num assomo de beleza efémera.
É feito das cordas da harpa, da guitarra e da voz.
Delicado como a beleza, com uma boa margem de improviso, como a vida.
Apresentam-se para um secreto regresso aos lugares interiores, pela mão de Al Berto, poeta de ambos.
Debruçados para o outro lado do espelho, na esperança que a palavra mar, faça o mar todo entrar pela janela.
Ana Dias e Pedro Lamares com Al Berto.
criação e interpretação Pedro Lamares, Ana Isabel Dias
voz Pedro Lamares
harpa, guitarra portuguesa e kalimba Ana Isabel Dias
desenho de luz e direcção técnica Joaquim Madaíl
produção Companhia Nacional de Espectáculos
um projecto Casca de Noz
promoção, difusão e agendamento Companhia Nacional de Espectáculos
apoio Herdade da Malhadinha Nova
Ana Isabel Dias inicia os estudos de harpa no Conservatório Nacional de Música de Lisboa,
prosseguindo os seus estudos na Academia Metropolitana de Música de Lisboa e na Escola Superior de Música de Lisboa. Realizou vários recitais de harpa solo e música de câmara em Portugal, Espanha e Itália, e colabora frequentemente com orquestras como a Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra do Algarve, Orquestra da Madeira e Orquestra Utópica. Fora do âmbito da música erudita colaborou com The Gift e integrou o grupo Madredeus.
In Salsugem - Al Berto
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