Os LuzAzul formaram-se em torno de um projeto de criação de um álbum de música popular que é, também, um instrumento de coesão do território alentejano. Trata-se de 10 temas inéditos (letras e músicas).
Porquê LuzAzul? Porque a luz azul simboliza a paz, a clareza e a tranquilidade; porque o azul representa o mar e também as barras das casas caiadas do Alentejo; porque é um palíndromo.
Esta filosofia de partilha, de interação com outras regiões, de Portugal e do resto do mundo, de preservação da raiz tradicional, mas sempre com criações inéditas (letra e música), é o fator de distinção do grupo.
Ao perceberem que este álbum de música popular alentejana - criado a partir de estórias cantadas, singelas, cujas letras estão repletas de sentidos e significados, valores morais e elementos específicos da cultura popular, ligados às tradições, aos costumes e a algumas lendas que singularizam este território, sendo assim preservado o imaginário coletivo e social que influencia o modo de ser e de estar no mundo do povo alentejano - se havia transformado num instrumento promotor de um Alentejo mais coeso, mais cooperante e interligado, logo, mais competitivo, decidiram convidar um conjunto de personalidades com diferentes ligações ao Alentejo, reunidos pela partilha de preocupações quanto ao seu desenvolvimento e sustentabilidade, para serem “padrinhos” de cada um dos temas. São eles: António Ceia da Silva, Ana Paula Amendoeira, João Ferrão, António Quaresma, Pe António Cartageno, José Manuel Simões, Paulo Lima, João Ferrão, Rui Barão Colaço e Fernando Romba.
em concerto
Adriano Alves baixo
Bernardo Emídio voz
João Frade acordeão, percussão, produção e arranjos
José Emídio voz e viola campaniça
Marco Santos percussão
Rúben Lameira voz
Tiago Oliveira guitarra, percussão, produção e arranjos
álbum "Âmbria":
baixo Adriano Alves
voz Bernardo Emídio
acordeão, percussão, produção e arranjos João Frade
voz e viola campaniça José Emídio
voz Rúben Lameira
guitarra, percussão, produção e arranjos Tiago Oliveira
letras Ana Paula Figueira
mistura Hélder Costa
masterização Diogo Cocharro
desenho da capa Flávio Horta
design gráfico Pedro E. Santos
figurinos Nuno Abelho
promoção, difusão e agendamento Companhia Nacional de Espectáculos
com o apoio de Município de Aljustrel | Município de Almodôvar | Município de Barrancos | Município de Beja | Município de Mértola | Município de Moura | Município de Odemira | Município de Serpa | Município de Vidigueira | Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Alentejo Sul | Herdade Da Malhadinha Nova
Lá diz a tradição
Na quinta-feira de ascensão
Ir ao campo, rapariga
Colher o ramo da espiga
Três malmequeres
Sete espigas
Cinco raminhos de oliveira
Mais uns quantos de alecrim
Três papoilas carmesim
Com eles se faz o raminho
Pendura-o atrás da porta
Por ora tens a garantia
De ter pão, azeite, alegria
Com eles se faz o raminho
De confiança e carinho
O Ramo da Espiga | Âmbria
letra: Ana Paula Figueira
Paulo Lima | antropólogo | álbum Âmbria